Mascarados de “democratas”, escondendo a mão estendida dentro do punho cerrado, de cravo vermelho na mão ou na lapela, mas nunca no coração, sempre cá estiveram. Democraticamente foram ratando a Constituição, ‘A Bem da Nação’, ocultaram-se por detrás do socialismo-democrático e em prol da liberdade combatiam os que desde sempre a defenderam. Chegaram a se apresentar como social-democratas até dizer Chega.
O vírus do fascismo tirou a máscara, os media promovem-no sob a capa da liberdade de informação, o grande capital – proprietários dos meios de comunicação - presta-lhe todo o apoio financeiro e, a ralé nojenta e velhaca rasteja sem pudor pelas piores esterqueiras na esperança de uma côdea mastigada ou um vómito.
Nós sabemos de o que são capazes, tanto se lhes faz torturar até à morte num aeroporto como por uma ideia que não lhes agrade.
ELES ESTÃO CÁ!
1 comentário:
Com o 25 de Abril os fascistas não acabaram por artes mágicas e segundo revela Joana Pereira Bastos em "Os Últimos Presos do Estado Novo" um informador recebia entre 400 a 4500 escudos dependendo das importância das informações. Nos arquivos da DGS os nomes foram expurgados, tornando-se impossível saber ao certo quantos seriam. A Comissão de Extinção da PIDE/DGS estimou no entanto que em 1974 o número ultrapassava os vinte mil. A rede de "colaboradores eventuais" que por interesses particulares ou "a bem da Nação" denunciava quem considerassem suspeitos, era ainda mais vasta. Um documento encontrado em Caxias indica que um em cada quatro portugueses recebeu pagamentos por informações prestadas à polícia política. Feitas as contas são praticamente a percentagem de votantes no PSD e CDS que agora estão em trânsito para o Chega.
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