Declaro-vos solenemente que não temo o Novo Ano, franqueio-lhe a entrada com o sorriso que ofereço aos que me batem à porta, mas estou atento, muito atento aos crápulas que sobem comigo este degrau do tempo. Os que se fazem passar por democratas até dizer Chega ou aqueles que enchem a burra com chorudos negócios à custa das nossas doenças e também àqueles que nos pretendem manter temerosos para melhor nos dominar. O lixo que nos acompanha para o Novo Ano é que me faz estar receoso, mas não medroso.
Abrir a porta munido de uma potente arma ideológica para atravessar mais um ano combatendo, é o que devem fazer todos os que vendem a sua força de trabalho.
O SOCIALISMO
1 comentário:
Medo não tenho, pois é isso que o medo quer,socorrendo-me de O'Neill.
Apreensão,sim.Mas,sempre com esperança de melhores dias.Como dizia Hikmet:Não se pode viver sem esperança.Abraço
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