“O homem sem qualidades” Robert Musil
«Na verdade, as nossas vidas estão divididas, e parte delas cruzam-se com as de outras pessoas; o que sonhamos depende do acto de sonhar, mas também dos sonhos que todos os outros têm, o que fazemos tem a sua razão de ser em si, mas mais ainda com o que outras pessoas fazem; e as nossas convicções ligam-se a outras que só numa ínfima parte podemos ver como nossas. Conclusão: pretender agir a partir de uma realidade plena que seja só nossa é, por isso, uma exigência absolutamente irrealista.» (extrato pag.258, 2º volume.)
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