Eduardo Lourenço “pensou Portugal”, não viveu Portugal, passeou-se por entre cérebros “ilustres” que mutuamente se elogiavam e… pensavam. Tratavam-se por pensadores que ensaiavam pensamentos.
O 25Abril mal balbuciava, e nesse melindroso momento em que todos nós procurávamos oferecer-lhe tudo o que lhe proporcionasse a liberdade por que lutámos, o ensaísta reuniu-se com outros artistas na Fundação Gulbenkian em Paris, para levantar uma magna questão: “por que é que a intelectualidade portuguesa está ou simpatiza com o Partido Comunista Português?” Tal e qual. Estive lá e intervim, o conluio perdeu o brilho esperado.
Só mais tarde, após ler o estudo de Frances Stonor Saunders “Qui Mene La Danse?; La Cia et la Guerre Froide Culturelle” (dez anos de investigações) me apercebi da oportunidade de levantar tamanha preocupação com a intelectualidade portuguesa.
A burguesia escolhe e fabrica as suas estrelas que o tempo desvanece.
5 comentários:
A burguesia escolhe os rendidos ao sistema.Este post contribuiu para olhar com outros olhos EL.Obrigada.
Sempre fiquei de pé a trás com tantos elogios que recebia da intelectualidade burguesa.
Tivesse eu vindo aqui antes de publicar o que há pouco publiquei e tinha integrado teu post no meu...
Cheguei tarde, não deu!
ou, então, vai dar
Não me convenceu nada e quem era ele para ser Conselheiro de Estado? Melhor não teria sido José Saramago? Se é que com tal nomeação se procurava homenagear a pessoa.
Eles estendem a capa uns aos outros para se protegerem em grupo para ofuscarem tudo que é tingido de vermelho.
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